quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Receita: Pastinha de vegetais


Pois é, eu sei que a aparência dessa pastinha não é das melhores, mas prometo que é uma delícia, bem temperada, e uma ótima opção para oferecer às crianças, que muitas vezes "torcem o nariz" para comer vegetais/legumes. É super fácil de fazer, seguem os ingredientes:

Coloque em uma assadeira os vegetais já lavados e picados:

  • 1 abobrinha(descascada)
  • 1 berinjela(com casca, só tirar o cabinho)
  • 3 tomates inteiros(pode deixar a casca)
  • Meio pimentão
  • 2 cenouras pequenas
  • 1 cebola
  • 2 dentes de alho
  • 1 pacote de azeitonas sem caroço

Temperar tudo com um pouco de sal(pouco, pois os sabores já são fortes), pimenta(se quiser), orégano, vinagre balsâmico(aproximadamente 4 ou 5 colheres de sopa) e bastante azeite de oliva(aproximadamente meia xícara). Misturar tudo com a mão. Colocar no forno por aproximadamente 15min, então tire do forno e misture novamente e volte ao forno por mais 15min, ou até que tudo esteja bem cozido e molinha(observar principalmente a cenoura, que demora mais para cozinhar. Se for possível fincar um garfo nela com certa facilidade, já está bom).
Depois de pronto, retire do forno e deixe esfriar por alguns minutos. Quando amornou, coloque tudo no liquidificador e bata até virar uma pastinha.

Dicas que podem facilitar o preparo:
  • Pique a abobrinha, berinjela, tomates e cebola em pedaços grandes, pois elas cozinham mais rápido, e pique a cenoura em pedaços pequenos, pois ela demora bem mais para cozinhar, assim tudo fica pronto mais ou menos ao mesmo tempo.
  • Não tem problema se deixar de colocar algum ingrediente se não tiver em casa ou se não gostar, e se tiver algum outro vegetal "sobrando" na geladeira e achar que combina com os demais, aproveite e coloque junto na mistura.
  • Não recomendo para crianças muito pequenas, exceto se o seu filho já está acostumado a comer temperos fortes, pois a berinjela, vinagre balsâmico, azeitonas e alho deixam o sabor bem marcante, mas você pode fazer sem esses ingredientes ou sem algum deles se preferir.
Espero que tenham gostado. Bom apetite!



sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Receita: Bolo integral de banana


Vou compartilhar com vocês uma receita que é um sucesso aqui em casa: bolo integral de banana.
Desde que meu filho desmamou, tenho sempre que ter um lanche pronto para levar quando saio de casa, pois nunca sabemos quando haverá um imprevisto e vamos demorar. Quando ele ainda mamava, o peito me salvava nessas horas, agora preciso sempre estar prevenida. Ele realmente adorou esse bolo, tenho feito toda semana desde que ele experimentou.
Quando estava grávida fiz muito esse bolo também, pois estava controlando um pouco a ingestão de açúcar. Fica a dica para grávidas, crianças para a família toda se deliciar:

BOLO INTEGRAL DE BANANA

Antes de tudo:

  • Pré aqueça o forno a aproximadamente 180°. 
  • Unte uma fôrma(eu uso uma de vidro, dessas de fazer lasanha, pois conseguimos enxergar como está o cozimento por dentro. Mas pode ser a que você usa normalmente)com um pouquinho de óleo(espalhe com um guardanapo).


Misturar em um recipiente os ingredientes secos:

  • 2 xíc de farinha integral
  • 1 xíc de aveia(ou farinha de linhaça, ou mais meia xic de farinha integral)
  • 1 col de sopa de canela em pó
  • 1 col de sopa de fermento químico(de bolo)

Reserve.

Bata no liquidificador:
  • 3 ovos
  • 1 xíc de óleo de milho(pode ser o de soja, mas compromete o sabor. Eu uso meia xíc de óleo e mais um pouquinho de água, aproximadamente mais 1/5 de água, mas fica mais "farelento". O óleo deixa o bolo mais "compactado" e "molhadinho". Faça seus próprios experimentos.)
  • 1 banana grande madura(ou 2 pequenas)
  • 2 xíc de açúcar mascavo
Após bater a 2° mistura no liquidificador, una esta ao recipiente da 1° mistura dos ingredientes secos. Misture tudo com uma colher de pau(ou com a batedeira de preferir). A massa fica um pouco grossa, é assim mesmo. Se achar demais, acrescente um pouquinho(bem pouco) de água e misture novamente.
Despeje a mistura na forma untada.
Corte uma banana em rodelas finas e espalhe delicada e uniformemente por cima da mistura, afundando um pouco com o dedo. Depois, salpique um pouco de açúcar cristal por cima(ele dá uma caramelizada).
Asse por, aproximadamente, 30 min. Teste com um palito(finque o palito em vários pontos do bolo, se o palito sair seco já está assado) para ver se está pronto, e se quiser mais douradinho, deixe mais uns minutos depois disso.
Sirva morno ou frio.
Guarde em um pote fechado(após esfriar) ou tampe com um pano de prato limpo para manter a textura do bolo.

Se fizer, venha comentar o que achou! Qualquer dúvida, deixem nos comentários que eu respondo(e voltem para ler a resposta, ok?).

Bom apetite!

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Dica de leitura: O despertar da Senhorita Prim

O despertar da Senhorita Prim. Autora: Natalia Sanmartin, Editora Quadrante. 2016.

A leitura desse livro foi um presente para mim. Após ler vários livros de estudo, um atrás do outro, eu queria me divertir um pouco, uma leitura leve, mas que me acrescentasse alguma coisa.

O livro se passa em uma pequena vila chamada Santo Ireneu de Arnois.
"(...) Santo Ireneu de Arnois era, na verdade, uma próspera colônia de exilados do mundo moderno à procura de uma vida simples e rural."
 As crianças são o coração da vila, todos trabalham, cuidam, educam e colaboram da melhor forma para que as crianças recebam uma educação de excelente qualidade. E quando eu falo excelente qualidade, me refiro a mais fina, primorosa e culta educação. 
A protagonista da história é Prudência Prim, que vai até a vila devido a um anúncio de emprego como bibliotecária que viu publicado no jornal. Ela não imaginava que a biblioteca era particular, em uma residência. A Senhorita Prim é selecionada para o emprego, mas fica espantada pela quantidade de crianças que há na casa e, ainda mais, por elas não frequentarem a escola.
"Naquela comunidade eram as famílias, cada uma de acordo com seu perfil, com sua ambição e com suas possibilidades, as responsáveis pela formação intelectual dos seus filhos."
Quando tenta entender o que se passa naquela casa, que agora, além de ser o seu emprego é também sua residência, fica espantada com a cultura adquirida pelas crianças. Com certeza não são crianças "normais". Elas sabem latim, grego, leem autores como Virgílio, Jane Austen, conhecem e descrevem com facilidade obras de arte. Eis aí o primor da história. Enquanto fui lendo fui fazendo pesquisa sobre os autores, poemas e obras de arte descritos no livro. Para uma leiga, como eu, é possível aprender muito sobre cultura clássica, obras de arte... estou encantada!

Outra parte que me diverti(e encantei-me) no livro, é a "Liga Feminista de Santo Ireneu". Que é bem diferente das ligas feministas que estamos acostumadas a ver nos dias de hoje. Na liga de Santo Ireneu, as mulheres se reúnem para ajudar umas as outras. Segue um trecho do discurso feito em uma das reuniões:
"Nossa amiga Amélia - dizia naquele momento Hortência Oeillet - é forçada a cumprir um horário inaceitável para os princípios que defendemos em Santo Ireneu. (...) Como sabem, a garota vai celebrar seu casamento em abril do próximo ano, e é provável que não demore muito para que se torne mãe. Assim, é urgente fazer todo o possível para resolver essa situação. (...)"
Então continuou a vice presidente: 
"Minhas queridas amigas, acredito que nossa presidente explicou claramente a situação trabalhista da Amélia. Algumas de vocês sabem que sou muitas vezes sua confidente e conheço de perto as dificuldades que enfrenta na casa do juiz, embora saiba também que ela sente muita estima por ele. Não só lhe ficou impossível preparar qualquer tipo de evento porque está sujeito a esse horário, mas também há muito tempo sem poder dedicar horas ao estudo e à literatura, que, como sabem, são dois pilares de nossa pequena comunidade. (...) Quando Amélia chegou aqui, com certeza muitas se lembram, era uma jovenzinha com alta opinião de si mesma e de seu amor pela literatura. Tudo isso mudou quando alguns meses depois de chegar a esta vila, descobriu que o que o mundo chamava literatura, Santo Ireneu o chamava de perda de tempo. Ainda me lembro da manhã em que veio ao meu escritório com os olhos brilhantes de emoção e uma velha antologia de poemas de John Donne nas mãos. Foi aqui que ela descobriu que a inteligência, esse dom maravilhoso, cresce no silêncio, e não no barulho. Foi aqui também que a mente humana, verdadeiramente humana, se alimenta de tempo, de trabalho e de disciplina. (...) A proposta que a direção apresenta à Liga Feminista é a seguinte. Como sabem, Amélia tem um gosto extraordinário. Se recebe um velho retalho, uma chaleira, meia dúzia de rosas e um espelho descascado, faz deles uma obra de artes. Por isso pensamos que esta associação poderia fazer uma coleta para ajudá-la a abrir um pequeno negócio de decoração, e assim se libertará das limitações do assalariado"

As mulheres de Santo Ireneu se unem e fazem tudo o que podem para ajudar umas as outras, e os estabelecimentos comerciais só abrem se forem com um serviço realmente útil para a comunidade, onde todos possam se beneficiar, pois eles consomem e vivem praticamente(e somente) com o que se produz e vende na própria vila. Santo Ireneu se tornou o meu sonho de vida, confesso.

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Esse livro pode parecer "fácil demais" para quem está acostumado a grandes e densas obras(que não é o meu caso), mas deixo aqui a dica de leitura para quem quer se permitir sonhar um pouco, desfrutar de uma leitura agradável, com cultura e delicadeza.

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quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Dica de leitura: Enquanto ainda é tempo... A formação moral e religiosa dos filhos


Quem me acompanha também no Instagram, já viu que indiquei esse livro, mas pra quem não viu vou falar por aqui também. 
Para quem procura uma leitura conservadora sobre a criação dos filhos, séria, reta, responsável, essa é uma excelente opção!
Tentei várias vezes selecionar um trecho para postar a indicação de leitura, mas realmente não consegui escolher um trecho só: todo o livro é maravilhoso! Ele cita exemplos sobre o olhar da paternidade cristã bem-sucedida, de como criar os filhos no caminho da retidão, sempre baseando-se em princípios morais e com uma linguagem bem simples e direta, para que possamos aplicar com nossos filhos desde já, "enquanto ainda é tempo"!
Comprei o livro no site da editora quadrante, e hoje(05/10/17) está custando R$32,40. Com certeza é um investimento na vida em família, vale cada centavo.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Uma mãe para nos inspirar


Augusto Cury é o autor desta obra inspirada na mais pura mãe de toda a história. Em "Maria, a maior educadora da história", ele faz um estudo da personalidade de Maria, baseando-se no nos Evangelhos de várias versões, e utilizando apenas textos com boa credibilidade histórica.

"Muitos cristãos não sabem que Maria é a única mulher exaltada no Alcorão, o texto sagrado do islamismo. Inúmeras pessoas exaltam Maria diariamente, mas não percebem que as áreas mais íntimas da sua personalidade permanecem desconhecidas. Raramente alguém saiu da esfera religiosa e procurou investigar seu intelecto." 
Li este livro em setembro de 2015, exatamente um ano antes do meu primogênito nascer. Aproveitando a semana em que comemoramos o dia das mães, quero indicar para todas as mães essa obra realmente inspiradora, pois, depois que li, passei a admirar ainda mais essa grande mulher.
Se formos pensar, por que, dentre tantas mulheres, Ela foi a escolhida? Segundo os estudo de Cury:
"Maria foi escolhida por elementos intelectuais ou espirituais? Muitos valorizam os aspectos espirituais, mas sem suas características intelectuais seria preterida. Se fosse uma mulher frágil, assaltada pelo medo e pelo estresse. teria condições de educar o filho de Deus, cuja história foi pautada por frustrações e rejeições? Se fosse insegura e superprotetora, não teria ela afetado o território da emoção do menino? Se amasse o exibicionismo e não a discrição, seu processo educacional não seria um desastre?" 
 Desde a gestação eu rezava muito para Nossa Senhora. Pedia que me desse coragem, saúde e força para parir meu filho de parto normal. Pedia que me abençoasse com um parto tranquilo, rápido, sem muito sofrimento, e assim foi. Durante o puerpério, a fase difícil que foi me adaptar com a amamentação, dores, sentimentos à flor da pele, eu sempre pensava: se Nossa Senhora conseguiu passar por tudo isso em meio a situações de perseguição, sem recursos, eu também vou conseguir! A cada noite em claro, quando não sabia mais o que fazer, eu rezava enquanto olhava para a imagem de Nossa Senhora do Bom Parto que fica na sala da minha casa. Maria foi e é a minha inspiração como mãe. É a ela que recorro quando nem a minha mãe tem como ajudar, pois agora eu preciso tomar minhas próprias decisões, e a maternidade é maravilhosa, mas também cheia de desafios.
Fica então a sugestão de leitura do livro ou de presente para sua mãe ou uma amiga querida.
Que possa, de alguma forma, beneficiar!

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